"Meu pai saiu de Nova Pádua e foi morar no Travessão Paredes em 1932, a convite de um tio dele. Naquela região não havia moinho sofisticado como o que ele implantou, para obter a farinha as pessoas usavam o pilão ou faziam longas caminhadas até os raros locais onde haviam moinhos de roda d'água. Por isso, convidaram o meu pai, que tinha aprendido a técnica com o meu avô, também proprietário de moinho. Toda a comunidade do Paredes participou com um grande mutirão e em um ano o moinho estava pronto para e funcionando com a participação de inúmeros clientes, sendo que dentre eles, praticamente toda a comunidade do Travessão Alfredo. Ainda resguardamos um caderno com a relação dos clientes do meu pai nos anos em que ele trabalhou com isso. Era um moinho muito sofisticado comparado com outros, tinha duas mós e foi movido por turbina, depois por carvão e por fim, na década de 1940 por um motor a diesel. Uma das mós, a que era usada para moer a farinha de milho foi vendida para o moinho Mazzochi no Travessão Bonito, que abriu depois do nosso. Teve épocas que o meu pai tinha mais de 300 clientes [...]"
Portal de divulgação de atividades desenvolvidas em Nova Veneza - Travessão Alfredo Chaves, Flores da Cunha, Rio Grande do Sul, Brasil, durante a realização da pesquisa que deu origem ao livro que conta a história da comunidade. Sobretudo, um meio de divulgação de dados do levantamento histórico sobre a comunidade e elo de ligação com os colaboradores da pesquisa. Obrigado pela visita! Deixe seu comentário antes de sair desta página.
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