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sábado, 28 de agosto de 2010

A pedido de um grande homem: Alguns dos mestres do Alfredo!











Abrelino Vicente Vazatta (30/04/1951- 01/07/1959) (Professor Rural Contratado: 01/03/1952-28/02/1953 01/03/1953-28/02/1954 01/03/1954-28/02/1955 01/03/1955-27/02/1956 Lotado a partir de 07/03/1956 em 01/08/1960 é lotado na escola novamente.


Amália Bággio em substituição a Olga B S (24/07/1971-

Ana Paula Tonet (Pradem:03/03/1998-23/12/1998 03/03/1999- )

Benedeto Ferrarini (23/07/1954-10/03/1989

Claude Mari Peteffi Frezza (27/06/1974-07/08/1974)

Claudino Sandri (15/06/1967 -03/04/1968)

Cristina Maria Boff (Cedida PM 18/05/1992 -

Dilecta Munaro Menegat (12/08/1959 - 14/06/1967 afast regente encino primário 22/03/1971+++++ removida Centro LOTAÇÃO 27/10/1971))

Diva Emilia Argenta Soares (05/06/1975 -01/03/1976 25/06/1997- )

Eliane De Cácia Ascari (08/03/1988-15/03/1988)

Elidina Janete Bedin Pan (26/04/1982-27/06/1983 22/12/1986-23/12/1987 01/03/2000-29/12/2000)

Emma Maria Bisol Cassini (10/08/1959)

Euclides Debastiani (Estagiário: 04/03/1965 - 25/06/1965; Contrato: 21/08/1967- 13/11/1969 ; nomeação: 11/05/1970 -01/03/1971

Gevaldino Baggio ( 05/12/1968- posse 03/03/1969

Gilson Tiago Deboni (18/03/1968- Estágiário estudava no Instituto de educação rural Ildelfonso Simões Lopes - Osório. Regente: 01/08/1964 prof 01/08/1974- 12/01/2006 diretor 25/03/97-30/12/1999

Helena Reginato (09/03/1981... 01/03/83 Biblioteca: 01/03/2001- Direção: 30/12/2001 Posse 03/05/1983- aposentou-se 07/08/89)

Inês Maria Mazzarotto (03/03/1995-

Irma Anunciata Pan Sotoriva (contrato: 02/04/1973 - 01/03/1982)

Isabel Cristina Finger (30/03/1989-29/05/89)

Isabel Vígolo (Pradem: 29/05/1989 - 01/03/1990)

Ivone Viapiana (16/03/1990-22/12/1990

Janes Corso (Bittencourt (21/03/1988 -27/02/1989)

Jayme Viapiana (25/04/1966-31/08/1983; 31/08/1983-12/03/1984 09/03/1987)

José Debastiani - Estagiário: 01/08/1968-14/12/1968

José Valdomiro Reginato (10/04/1963- efetivado em maio de 1964 -05+03/1981 23/10/1991 04/12/1991

Julieta Stefani (01/08/1953 -

Laura Salvador Bordin (27/08/1993-25/09/1993)

Luiz Sandri (22/04/1963-11/03/1974)

Maria Marina Valsecchi (Jul/1950-

Maria Matilde Defaveri Varela (06/06/1983 - 31/07/1984)

Maria Pacheco Terres (04/05/1974-07/06/1974)

Maristela Argenta Webber (05/03/2001-

Marli Rizzotto (30/04/1996-04/03/1998 )

Nelsa Gelain (16/03/1988-16/05/1988)

Neura Stuani (Pradem: 03/03/99-27/06/2000 Nomeação: 28/06/2000-25/02/2004)

Olga Bággio Sandri (19/03/1971)

Olinto Gazzi - Estagiário (02/03/1970-

Patrícia Zin (04/03/1997-23/07/1998)

Remígio Bordin(27/09/1993-11/03/1996)

Rosali Gelain (cedida pela PM 05/03/1992 -

Rosane Reginato (Pradem: 11/08/1989-18/12/1989 16/03/1990-22/12/1990 04/07/1991-30/07/1993)

Rosimeri Reginato (Pradem:27/04/1989- ; 24/09/1990-31/01/1991; nom: 04/03/1993-)

Rubian Angélica Otobelli (Pradem: 03/03/1999-

Sandra Sugari (24/04/2003)

Silvia Regina Salvador (10/08/1990 - 04/03/1991 - dir -01/01/1997)

Sinara Paula Garbin (Pradem: 03/08/1998-23/12/1998)

Ulisses Viapiana ( - 08/07/1967)- Estagiário da Escola Normal Rural Murialdo de Ana Rech

Vanir Stangherlin ( -01/07/1967) Estágiário estudava no Instituto de educação rural Ildelfonso Simões Lopes - Osório (

Viviane S. Bordin (03/03/1998-23/12/1998)

Zanete Maria Montanari Oldrá (08/03/1988- 09/03/1988)

Zilia Losano Garcia (07/08/1950-19/03/1951)

Geraldo Werle (07/03 -31/12/1963; 19/05/1964-01/03/1965)

Olaude Maria Peteffi Frezza (26/06/1974-10/08/1974)

Rosalina Seganfredo (Centro de Lotação) 16/12/1971

Valdir Lazzari (Centro Lotação 24/08/1971)

Zelinda Antônia Paviani (20/03/1962-15/12/1962)


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Velhos tempos, belos dias!




A Encruzilhada dos Sem Cabeças (III Parte)

O marco demarcatório de terras foi o pomo de discórdia de muitos e desgraça de outros. Os filhos dos imigrantes assistiram cenas até grotescas por causa das divisas nos primórdios da colonização. Um incidente impressionante aconteceu numa contenda de divisas entre dois irmãos nascidos nas barrancas do Rio das Antas os quais partiram para as terras novas no interior do município de Marcelino Ramos. Os dois irmãos vinham alimentando uma longa desavença por causa da divisa entre as duas colônias. E para alimentar as diferenças eram ferrenhos adversários políticos. Num certo dia os dois irmãos discutiram acaloradamente sobre as diferenças nas divisas das duas colônias. Na discussão ambos estavam munidos de foices. Os ânimos se alteraram e desandaram para ofensas pessoais. Na discussão acalorada partiram para agressão física. No duelo das foices, golpearam-se certeira e simultaneamente no pescoço e tombaram os dois decapitados. A cabeça de um rolou para um lado direito e ficou em posição vertical olhando para o lado leste. A do outro rolou para o lado esquerdo da estrada, também em posição vertical olhando para o lado oeste. As duas cabeças estavam de olhos abertos frente a frente de olhos abertos. As foices permaneceram seguras nas mãos dos dois. Ninguém presenciou a luta entre eles. A cena fratricida foi tão chocante que até hoje é comentada a ação dos dois irmãos tombando sob o peso do ódio e da ignorância crentes de que estavam no reino do mais forte. Foi uma luta de Pirro, onde não sobreviveu ninguém de ambos os lados para contar a refrega mortal. A população não entendeu a ação dramática e violenta dos irmãos. Após o inusitado caso não mais se falou em divisas demarcatórias nas redondezas. O local onde aconteceu o fato até hoje leva o nome de - encruzilhada dos sem cabeça. Esses e muitos outros casos aconteceram nos primórdios da colonização da Serra Gaúcha. Os fatos são contados e transmitidos na oralidade de geração em geração. Antes que essas histórias se percam no espaço e no tempo o registro escrito é um ato de zelo pela história e estórias de Nova Veneza que sabe de onde veio e certamente sabe para onde vai.  
Plínio Mioranza

terça-feira, 24 de agosto de 2010

El Palon (II Parte)

O que dava o que falar no interior eram divisas. Essas balizas demarcatórias das propriedades foi tema polêmico entre proprietários lindeiros por muitos anos. Para tirar uma pessoa do sério, era por em dúvida os marcos das propriedades. Tocar neles sem o conhecimento e consentimento dos vizinhos era assunto explosivo.

Aconteceu, certa vez, num dos cantos de confluência de quatro colônias, uma discussão acalorada entre quatro proprietários por causa de um marco. O ponto da discórdia era - el palon - o ponto demarcador das quatro colônias. El palon era como um monumento sagrado. Um dos quatro vizinhos deslocava o marco um metro para o lado do outro, assim, garantia mais terra para si. Certo dia um dos quatro proprietários morreu. Tempos depois um deles passou pelo local e ouviu uma voz dolente:

- Onde lo meto? Onde lo meto?

Ao ouvir os lamentos vindos da floresta saiu correndo e não parou até chegar em casa. Contou aos vizinhos o que ouviu no mato del cantonal. Os proprietários reuniram-se para ouvir a história do vizinho. O fato se espalhou pela redondeza e a fantasia funcionava como lanterna mágica na cabeça dos habitantes do Travessão. Uns diziam que era para chamar o padre e benzer as colônias e rezar pelas almas penadas. As mamas piedosas propuseram fazer uma novena para livrar as almas do purgatório. Outros diziam que era para conferir in loco o que estava acontecendo. Os proprietários decidiram se dirigir ao local del palon armados com ferramentas de escavação. Chegando ao ponto de encontro das 4 colônias ouviram a mesma voz vinda da floresta: - Onde lo meto? Onde lo meto? Os três em coro responderam Onde vá bene! Onde vá bene! Alma penada! -Grazie, grazie! Tanti anni che lo porto in squena! Adesso prenderò la pace! Daquele momento em diante reinou o silêncio na floresta. Os três se entreolharam e começaram a cavar onde deveria estar el palon. Numa certa profundidade encontraram o resto del palon exatamente no lugar que deveria estar desde o início da demarcação das colônias pelos funcionários do império no começo da imigração. Assim descobriram o autor da arte de burlar as divisas. A história ficou para firmar posição na comunidade de que a verdade cedo ou tarde aparece.
Plínio Mioranza

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Saco de Soldi (I Parte)

Parte da relação da dota de uma noiva, registrada em cartório, 1905.

O imigrante italiano ao deixar a terra natal trouxe consigo toda a sua riqueza material - um saco de roupas e alguns utensílios domésticos. Ao chegar ao destino tomou posse de uma área de terra realizando o sonho de ser dono do seu próprio chão. Desse momento em diante iniciou a construção da sua própria história. Os jovens casais encheram de vida as pequenas casas realizando o milagre da multiplicação. Junto ao sucesso nascia a liberdade e com ela a responsabilidade do seu próprio destino

Para uns imigrantes a herança era um fato novo; para outros uma fonte de preocupação no meio familiar. Como diziam os velhos de Nova Veneza: A noiva é o maior dote do noivo. Muitos noivos ficavam mirando com um olho a noiva e com o outro o dote dela. A divisão dos bens amealhados em vida pelos genitores era uma novidade para a maioria no mundo imigrante. A mulher era uma figura que ficava em segundo plano no processo das partilhas porque cedo se desligava do núcleo da familiar para formar uma nova família. Muitas receberam no enxoval unicamente a máquina de costura e dois sacos de roupas. Com a morte do cabeça da família provocava a perda da tranqüilidade e em alguns casos até a fraternidade. É nesse ambiente que muitas vezes se iniciava um processo de contaminação negativa no seio familiar. As partilhas provocavam as mais diversas reações entre os envolvidos. Como diziam os nonos: - Sempre tem o mal contento nesse assunto. A cobiça, a inveja e o ódio nascem quando se “frunha tel saco de soldi”.
Plínio Mioranza 

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

CONVITE!

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domingo, 15 de agosto de 2010

Muito trabalho conquistou um espaço merecido!






sábado, 14 de agosto de 2010

Do simpático 'stradin', quem não lembra?

Na casa da Zélia, que também era a sua...


Com o Giovani no moinho...

E com o Marino.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

MISTÉRIO EM NOVA VENEZA


Corria o ano de 1893. As notícias chegavam à Nova Veneza através dos viajantes. Estes tinham a fonte da informação, não mais São Sebastião do Caí, mas sim, no mais novo município de Caxias do Sul, que já era um centro comercial e político da região. Nova Veneza também seguia os passos do novo município puxado pelo trânsito dos comerciantes pela estrada geral dos campos de Cima da Serra até a sede do município de Caxias do Sul. A notícia de que um homem estava estirado na estrada em frente ao cemitério de Nova Veneza se espalhou rapidamente pela vila. O corpo de um homem moreno ficou escondido sob o manto escuro da noite fria e coberto pela serração que vinha do Rio das Antas. O fato veio à tona ao clarear do dia. O sol desnudou o que a noite ocultou. O cavaleiro que vinha do Travessão Acioli foi o portador da notícia até o centro do lugarejo. A população foi tomada pela surpresa e pelo temor. A morte repentina é sempre desconcertante. De olhos arregalados as pessoas passavam em frente ao corpo estendido na estrada sem marcas visíveis de violência. O homem caído estava de lenço vermelho no pescoço, botas de cano longo afiveladas no topo, cinto largo com fivela dourada, presa ao cinto exibia uma adaga prateada, camisa de cor parda com botões de cor branca, calça do mesmo tom exibindo um pequeno rasgo no joelho e um chapéu de pano marron ao lado pendurado ao pescoço por uma fita de couro cru. Tudo indicava ser homem dos campos de Cima da Serra. O quadro era de morte coberta de mistério. Um filete de sangue coagulou no chão de terra fria da estrada geral. Uma perfuração no centro da testa marcava o percurso da bala atravessando o crânio, abrindo um rombo na nuca cabeluda. Tudo era mistério no local. Os vestígios se apagavam com as pisadas dos curiosos que chegavam dos quatro cantos da vila. Começava um duro desafio para il Capo travessão Anìbale e o delegado. A população tomada pelo sono não ouviu o estampido. Nem os cachorros latiram. O galo só cantou ao clarear do dia. O mistério e o silêncio cobriam o caso. Um senhor de pequena estatura correu para o ponto de coleta do correio local, postou a carta para os seus em Feltre, Itália. Os parentes do velho continente tomavam conhecimento da morte na vila veneziana. O caso não foi desvendado através dos anos e os detetives de então não responderam a uma pergunta: - Quem matou o homem em frente ao cemitério em Nova Veneza? Pode ser que algum leitor deste artigo tenha guardado para si o segredo ou o tenha passado ao padre Dom Giulio Pierot em sigilo de confissão. Assim, após 117 anos o mistério continua a desafiar os mais argutos detetives venezianos. (Plínio@mp.com.br)


Antigos anseios com muito empenho conquistados!

Um exemplo das muitas pessoas que tem suas raízes no Trav. Alfredo!

Família de Giuseppe Morsolin e Angela Zerbato  - Trav. Alfredo Chaves

Filhas de Luiz Morsolin e Maria Bresolin: Zélia e Clélia
Filhos de Clélia - Capela São Gotardo
Netos de Clélia - Cidade de Flores da Cunha e muitas outras
Bisnetos de Clélia

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Duas personalidades da história desta comunidade!


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

VIVA I SPOSI! VIVA!!!


A festa maior nas famílias das comunidades interioranas nas primeiras décadas da imigração até os idos de l950 eram as festas de casamento. Estas festas tinham o dia apropriado, sempre aos sábados. Os festejos iniciavam pela manhã com cerimonial religioso na capela local ou na igreja da sede paroquial. O noivo e a noiva se deslocavam em caravana juntos aos convidados em cavalos encilhados com arreios novos e o peitoral cravejado de guizos que, no trotear do animal, tilintavam como sineta de sacristão. A noiva e as moças montadas em cavalos encilhados com “celin” de cor púrpura. O pé esquerdo apoiado no estribo, enquanto o direito descansava na curva do joelho enganchado na saliência prateada da cela feminina. A posição dava segurança e estabilidade à dama. Os homens compareciam à festa cavalgando belas montarias, trajando um misto de gaúcho com vestimentas trazidas do velho continente. Vestimenti dei brasilieri comentavam os convidados. A indumentária para as festas era formada de chapéu, lenço de pescoço, colete, casaco e botas de cano longo ou botina cobrindo o tornozelo. A corrente à mostra sobre o peito que na ponta segurava o relógio no bolsinho do colete, era sinal de poder econômico. O charme era olhar para o relógio de bolso e anunciar a hora. O cortejo era sempre puxado pelos noivos. Enquanto o cerimonial se desenrolava na capela, a retaguarda gastronômica preparava o almoço farto. Guardado em recipientes de vidro de vinte litros dentro de uma armação de vime, o vinho aguardava a alegria dos convidados. Os convivas eram muitos. O pipocar dos foguetes no caminho era o aviso para as cozinheiras lançarem os agnolini na panela grande. A festa cortava o dia e continuava à noite na sala grande da casa ou no salão da sociedade. A mesa sempre coberta pela fartura e muito vinho mostrava a dimensão da vitória do imigrante. A festa era a celebração da cucagna. Era a vendeta sobre a fome do passado. Como coroamento dos festejos nupciais o baile sob o ritmo do gaiteiro era o último ato da noite. Se o noivo decidia morar na casa da noiva diziam que o noivo ia “a cuc” - expressão indicativa que o noivo fixaria moradia na casa dos pais da noiva. Lá fora, nas ruelas da vila, nascia a luz das mãos do acendedor de lampiões. Com o clarão das lanternas o dia se alongava noite adentro. A festa e o bailado era a celebração da grande festa. As cantorias se intensificavam na proporção dos copos de vinho. Enquanto o acordionista dedilhava o teclado da sanfona, os gritos dos convivas de “viva i sposi,” ressoavam na noite do pequeno vilarejo. (plinio@mp.com.br)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

CONVITE

Sociedade de Àgua Nova Veneza, o que a memória guardou para tempo...






NESTE LINK SERÃO POSTADAS MAIS FOTOS DA INAUGURAÇÃO