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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

FELIZ 2010 A TODAS AS PESSOAS QUE FAZEM AS HISTÓRIAS VIVENCIADAS A CADA MOMENTO E QUE COMPÕE A GRANDE HISTÓRIA DESSA COMUNIDADE!!!























Imagens:  Revellion na colônia, como tradicionalmente ficou conhecido por estas pessoas que há muitos anos se encontram, cada ano numa casa, e fazem uma festa sem igual. Como diria o Vánde, uma salma de palmas para o ocorrido, hehehehe. Que a nova década seja de união, harmonia e prosperidade a todos.

Obs.: Como tem muita máquina fotográfica registrando todos os movimentos, vamos identificar as pessoas e os eventos para facilitar o trabalho dos futuros pesquisadores, rsrsrsrs.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009













quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Lembranças cotidianas de valor incalculável...






"O meu marido trabalhava como barbeiro, fazia barba e cabelo para os homens aqui das redondezas, especialmente aqueles que moravam aqui mais perto, sempre tinha alguém. Depois, quando ele ficou doente, convidou um lá do Serro Largo para ajudar. Depois a barbearia veio parar aqui, quando construímos esta casa, porque aqui tinha uma casa de madeira, bem antiga, essa parte do Alfredo, desde que me lembro, sempre teve lotes pequenos, urbanos pode-se dizer, como esse, medindo mais ou menos sempre 40 x 40m; aí colocamos a barbearia na salinha aqui do lado.[...]"

"A devoção a São Paulo foi trazida pelo velhão, meu nonno, ele recebeu de um outro velho, antes de sair da Itália. Meu nonno disse que vinha pro Brasil e aí ele ganhou a estátua do santo e aprendeu a devoção. Uma vez, tinha muita cobra, dia sim dia não, alguém ia lá em casa para se benzer. E se curava, sem ir para o médico. O meu nonno passou a devoção pra minha mãe, que depois passou pra mim. Lembro de gente que ia lá em casa como se fosse hoje e amanhã acordava com um monte de pinguinhos de sangue nos pelos, era o veneno da cobra que saia. Todos que a gente benzeu melhoraram sem ir para o médico. Agora, estou até atendendo gente por e-mail, mandam os pedidos pro meu neto e ele me passa. Eu faço a devoção e a pessoa melhora. É a fé, já tentei ensinar pra algumas pessoas, tem que ser no dia 25 de janeiro, e só uma por ano, mas até agora só um que estou vendo resultado [...]."

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ferraria, olaria, serrarias...




"Eu cheguei a trabalhar uns dois anos com a trilhadeira, mas olha, esse serviço, se eu puder não faço nunca mais. Se saia de casa ainda escuro e só se voltava lá pelas oito ou nove horas. Às vezes até sem almoço eu ficava, ia direto, de uma casa para outra. Quando ouviam a trilhadeira passando na estrada, as pessoas já iam para fora ver e iam pedindo para parar, isso nas casas que já tinham o trigo pronto para trilhar. Mas se trabalhava em condições que não dá para explicar, num galpãozinho, sem máscara, sem nada, e aquela poeira o tempo todo no ar, nem se enxergava direito [...]"

"Uma  vez se fazia tudo em casa. Eu cuidava da roça, plantava milho e trigo, a "terça parte" como se dizia uma vez. O meu marido tinha cabeça boa, ele aprendia fácil, fácil fazer as coisas, só de olhar alguém fazendo. Foi assim que ele começou a trabalhar com a ferraria. Todos os instrumentos eram feitos um por um, se esquentava o ferro e depois com o maio, ia moldando as formas que queria, se fosse uma foice, uma enxada, ou uma rintcha, qualquer coisa. Mas ele não trabalhava só com isso. Quando morria alguém iam pedir pra ele fazer a caixa, e também a cruz de madeira, porque antigamente, quando enterravam as pessoas no chão, demorava um tempo para ficarem prontas as cruzes de ferro com a plaquinha que tinha os nomes dos mortos, então, até ficar pronta a de ferro, se colocava um sinal, uma cruz de madeira sobre a cova."


domingo, 20 de dezembro de 2009

MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS ENCERRA FESTEJOS COM MUITA ALEGRIA!!!



Queremos agradecer a Deus pelas graças recebidas nesta caminhada.
Também, do fundo do nosso coração, queremos agradecer a todos aqueles que de uma forma ou de outra contribuíram com o sucesso das iniciativas:
Ao Exmo. Prefeito Municipal e sua equipe por todo apoio que dispensado na realização de todos os eventos e no resgate histórico da comunidade que resultará num livro que registrará nosso passado para que ele sirva de testemunho dos nossos saberes e dos nossos fazeres para as futuras gerações;
Ao Reitor da Universidade de Caxias do Sul, Sr. Isidoro Zorgi e sua equipe, que nos apoiam na realização do levantamento e histórico e nas imagens dos festejos dos 125 anos da comunidade.
Ao Pároco Frei Darci Vazatta que sempre nos atendeu prontamente, nos orientando quando necessário e realizando as celebrações festivas, bem como, às equipes de liturgia e canto, às Ministras da Eucaristia e àqueles que participaram dos ofertórios.
Aos fabriqueiros, Conselho Comunitário e festeiros das tradicionais festas de São João Batista e Nossa Senhora de Fátima pelo empenho e pela dedicação que dispuseram para a concretização de nossos ideais;
Aos membros da comissão organizadora dos 125 anos que tanto se empenharam e aos membros das comissões dos eventos que brilhantemente organizaram cada uma das atividades sempre firmes num único propósito: a integração da comunidade à sua história;
Àqueles que doaram troféus, medalhas, demais premiações e contribuições;
Aos colaboradores, churrasqueiros, bodegueiros, cozinheiras, filmadores, fotógrafos e todos que silenciosamente foram solidários com seu trabalho, trabalho esse que foi de fundamental importância para o sucesso de tudo o que foi feito;
Ao corpo de jurados por ocasião da realização da Noite Cultural - I Concurso Storie dei Filo;
Àqueles que participaram e àqueles que prestigiaram as atividades desenvolvidas durante o ano, todos sem dúvidas foram essenciais para chegarmos até aqui e para alcançarmos os nossos objetivos;
Enfim, tudo o que aconteceu foi de fundamental importância para marcar as comemorações de 125 anos de colonização italiana no Travessão Alfredo Chaves. Muito obrigado a todos!
Benedeto Ferrarini (Presidente da comissão central dos festejos)

Agora, depois de tantas festas, aos poucos a vida comunitária vai retornando a sua rotina, mas com novos ânimos, novos ares. Tudo entrará num ritmo normal até que novas pessoas, em novos tempos se unam para comemorar novos marcos! Parabéns comunidade, parabéns Benedeto, Antônio, Alfeu, Plínio, Valdecir e Avelino, parabéns por terem realizado esta grandiosa festa. Sem dúvidas, este e outros momentos serão imortalizados na obra que contará a grandiosa história de que vocês fazem parte! 
Equipe de Pesquisa Histórica


ALGUMAS DAS MUITAS IMAGENS QUE FORAM FEITAS NESTE DIA:

















A Ivone é uma pessoa sem igual, a alegria e a energia positiva de tudo o que fizemos, mas deu um trabalho.... ainda bem que a vencemos, no final ela teve que se render e apareceu nas fotos!!!


























Querida Neusa: Como descobri que você acompanha silenciosamente todas as nossas atividades, aproveito para agradecer e desejar uma vida plena de alegrias e conquistas. Que bom que você faz parte desta comunidade. O mundo precisa de pessoas assim!!! Abraços, Gissely.







Mais algumas fotos de durante a missa....