Total de visualizações de página

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Lembranças cotidianas de valor incalculável...






"O meu marido trabalhava como barbeiro, fazia barba e cabelo para os homens aqui das redondezas, especialmente aqueles que moravam aqui mais perto, sempre tinha alguém. Depois, quando ele ficou doente, convidou um lá do Serro Largo para ajudar. Depois a barbearia veio parar aqui, quando construímos esta casa, porque aqui tinha uma casa de madeira, bem antiga, essa parte do Alfredo, desde que me lembro, sempre teve lotes pequenos, urbanos pode-se dizer, como esse, medindo mais ou menos sempre 40 x 40m; aí colocamos a barbearia na salinha aqui do lado.[...]"

"A devoção a São Paulo foi trazida pelo velhão, meu nonno, ele recebeu de um outro velho, antes de sair da Itália. Meu nonno disse que vinha pro Brasil e aí ele ganhou a estátua do santo e aprendeu a devoção. Uma vez, tinha muita cobra, dia sim dia não, alguém ia lá em casa para se benzer. E se curava, sem ir para o médico. O meu nonno passou a devoção pra minha mãe, que depois passou pra mim. Lembro de gente que ia lá em casa como se fosse hoje e amanhã acordava com um monte de pinguinhos de sangue nos pelos, era o veneno da cobra que saia. Todos que a gente benzeu melhoraram sem ir para o médico. Agora, estou até atendendo gente por e-mail, mandam os pedidos pro meu neto e ele me passa. Eu faço a devoção e a pessoa melhora. É a fé, já tentei ensinar pra algumas pessoas, tem que ser no dia 25 de janeiro, e só uma por ano, mas até agora só um que estou vendo resultado [...]."

Nenhum comentário: