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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hoje nós estamos bem, graças a Deus!!!








"Eu tinha outro namorado, mas a minha tia me insistia que eu casasse com esse, que ele era boa gente, e também tinha umas três colônias de terra. Mas se eu soubesse que ia sofrer tudo o que eu sofri nessa vida, não por ele, pelo meu marido, por que a gente sempre se quis muito bem, mas pelo serviço, tudo o que eu tive que trabalhar, e ele e o pai dele, para ganhar mais dinheiro iam trabalhar na cooperativa, por isso eu tinha que cuidar, dos filhos (oito), dos potreiros, dos parreirais, do milho, do trigo, da casa... Mas não gosto nem de me lembrar."

"[...] O meu pai era um homem muito bom, um companheiro que eu tinha, nos domingos a gente ia junto jogar cartas lá no salão do Alfredo, depois quando ele dizia, "basta Ire, demo casa adesso", então a gente voltava e fazia companhia pra mãe, contávamos histórias, brincadeiras. Era muito bom. [...] Que eu me assustei mais foi quando pegou fogo a casa, a gente tinha ido pra colônia, e quando olhamos para trás, lá de longe, vimos uma fumaça escura que subia, pegamos as crianças e viemos correndo de volta. Quando chegamos lá cima do morro, vimos o telhado da casa cair, era fogo que não acabava mais, o Viapiana tinha entrado, achava que as crianças estavam em casa, por pouco que ele não saiu todo queimado [...]. "

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