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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Nova Veneza mostrou sua força nas eleições municipais 2012

  Lídio Scortegagna, filho de José Scortegagna e Giovana Ulian, neta de Lourenço Scremin, disputaram a vaga ao Executivo Municipal e Alexandre Scortegagna e Gilberto Miguel Malacarne disturaram uma vaga ao Legislativo. Como resultado, o Travessão Alfredo Chaves ajudou a eleger um prefeito - o primeiro nascido na comunidade e dois vereadores, que também estiveram entre os mais votados. Desejamos a todos sabedoria e muita garra para fazerem os próximos quatro anos de suas vidas entrarem para a história. 


 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

OPINIÃO DE QUEM ENTENDE DO ASSUNTO

FAZER A COISA CERTA

  • O que é Fazer a Coisa Certa, subtítulo da obra de Michael Sandel Justiça (2009), recém-lançada no Brasil pela Editora Civilização Brasileira, é um livro que ninguém pode deixar de ler. Professor, político, executivo, empresário, operário, comerciante ou estudioso de ética encontram nele um texto acessível e, ao mesmo tempo, profundo.

    Sandel é professor da Universidade de Harvard, de grande sucesso naquela instituição e também no mundo. Seu livro pode ser lido como um romance e, no entanto, é uma reflexão moral e política, ilustrada constantemente com situações e exemplos. Tem o objetivo de mostrar as maneiras básicas de pensar sobre a justiça: enquanto bem-estar, liberdade e virtude.

    Não faz história das ideias éticas, mas introduz, de modo direto e objetivo, o pensamento dos grandes autores nas análises de situações reais. Sandel parte de problemas de ética, de corrupção, presentes na mídia. Analisa-os e mostra como as teorias contribuem ou não para esclarecê-los. Para falar sobre a equidade e a justiça em Rawls, por exemplo, ele começa dizendo que trafegar por uma estrada, respeitar as leis de trânsito, é um modo de respeitar a Constituição. Quem alega que não entende os discursos teóricos, lendo esses capítulos passará a compreender como todos os atos estão perpassados pela dimensão da moralidade.

    - A escrita salva a falta de memória. Pode recordar o passado para melhor projetar o presente e o futuro. Pode ser uma forma de reconhecer do trabalho dos antepassados e ensinar às novas gerações como foram desbravados os difíceis e amargos caminhos do colonizador. Fez-se exatamente isso com 1884-2009 – 125 anos de Colonização do Travessão Alfredo Chaves de Flores da Cunha. Graças à gentileza de Plínio Mioranza, tenho em minhas mãos um livro de mais de 500 páginas sobre a colonização do Alfredo Chaves (1884-2009).

    - É uma obra coletiva, de iniciativa privada, porém, com o apoio público. É resultado do trabalho de uma equipe de pesquisa, composta por Alfeu Scortegagna, Antonio Alvise Mioranza, Benedetto Ferrarini, Gilson Tiago Deboni, Gissely Lovato Vailatti, Helena Reginato, Jayme Viapiana e Plínio Mioranza; e de uma comissão de festejos do Centenário e dos 125 anos de Colonização. A realização é da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto da prefeitura de Flores da Cunha, com o apoio da Universidade de Caxias do Sul e do Sindicato das Indústrias Metalúrgica, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.

    - Mais do que um livro, publicado com o selo da Editora Novo Ciclo, é um monumento de reverência à memória de gerações de centenas e milhares de pessoas que fizeram ou passaram por essa localidade. É registro histórico e também afetivo. É o levantamento das famílias e seus descendentes, ilustrado com material fotográfico. É um elogio aos seus antepassados e ato de justiça que dignifica a todos, pois quem reconhece os outros é digno igualmente de gratidão das gerações futuras.
  • Professor Dr. Jayme Paviani
(FONTE: Jornal Pioneiro, 10/12/2011 | N° 11239 Alerta  Voltar para a edição de hoje )

terça-feira, 27 de março de 2012

De Val del Mis a Nova Veneza: opiniões de quem entende!

O livro pode ser adquirido na Livraria do Maneco, em Caxias do Sul, pelo valor de R$ 150,00
Pedidos podem ser feitos também pelos e-mails: plinio@mp.com.br ou antonio_alvise@hotmail.com 

FAMÍLIAS

       Apesar de todos os avanços sociais e políticos, das grandes transformações da esfera pública, a vida privada continua sendo um oásis de apoio e de segurança dos indivíduos. E é principalmente na instituição da família que cada um descobre os verdadeiros laços de sustentação afetiva e até econômica. A família na história passou por profundas mudanças de estrutura e de funções e, assim mesmo, continua sendo a base da sociedade e da felicidade de milhões de pessoas. É natural que a família seja lugar de encontros altamente positivos e, também, de desencontros e até de ódios, desde os tempos de Abel e de Caim.
Entretanto, nada mais nocivo à sociedade do que a desestruturação familiar. Por isso, hoje, com a volta da sagração da intimidade que, segundo L. Ferry, é uma espécie de novo humanismo, nas relações entre o privado e o público, cabe ao privado um enorme papel. Nesse sentido, a família não desapareceu. Pelo contrário, com nova organização, e mesmo com o alto número de divórcios, ainda é o fundamento e a mais autêntica das instituições. Agora, mais do que nunca, cercada de amor e de intimidade. A crise da família é apenas um sintoma da necessidade de torná-la cada vez mais verdadeira e necessária.
- Das duas dezenas de livros de histórias de família que já tive a ocasião de conhecer, sem dúvida, um dos mais completos é De Val Del Mis a Nova Veneza: História da Família Mioranza, cujos textos foram elaborados por Ciro Mioranza, Gissely Lovatto Vailatti e Plínio Mioranza. (Caxias do Sul: Maneco, 2012). A pesquisa e o planejamento da obra envolveram muitos familiares.
O volume, mais do que notável tamanho, possui igualmente densidade de informações e conhecimentos de história dos imigrantes italianos no nordeste do Estado gaúcho. Os capítulos sobre a Itália, especialmente da província de Belluno, e sobre o Brasil e o Rio Grande do Sul, são breves sem deixarem de ser completos e ricos de informações históricas. Eles contextualizam, de modo admirável, a saga dos imigrantes. Por isso, significam muito para qualquer leitor interessado nas nossas origens sociais e históricas.
- Além de nomes, datas, registros biográficos, depoimentos e fotografias, apresentados com bom gosto, alguns textos narram, num estilo agradável, o processo de identificação dos antepassados. Na realidade, toda história de família reúne sob um único nome muitos outros nomes de outras famílias. Nisso reside o sentido da história da família, pois, ela é de fato a história de muitas famílias que formam um grupo que estende seus laços além de suas paredes e com o tempo formam comunidades.
De Val Del Mis a Nova Veneza é uma parte de nossa história e da história de uma nação. É com obras dessa natureza que podemos tomar consciência do passado e do futuro e dos processos culturais que nos formam e determinam como povo, como sujeitos de nossa história.
- O coletivo está enraizado no individual, na expressão de Ferry. O coletivo na realidade não existe por si. Ele depende dos indivíduos, de suas vivências, saberes e trabalhos, de suas decisões racionais e forças emocionais, de suas percepções e lembranças.
- É preciso penetrar nos labirintos da memória e retirar dela as melhores lições. Exercer o espírito crítico e também a compreensão dos eventos. Só assim podemos construir a identidade que nos define e nos torna verdadeiros sujeitos de nossos atos.
Jayme Paviani, Jornal Pioneiro – Almanaque, 24.3.2012. http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3704105,1232,19258,impressa.html

Oriundi: Giornalismo fatto con passione
http://www.oriundi.net/site/oriundi.php?menu=categdet&categ=54&id=19948



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De Val del Mis a Nova Veneza

Os nomes próprios de lugares e os nomes próprios de pessoas têm significados desconhecidos pela maioria dos que os leem ou ouvem no decorrer de todos os dias. Os nomes próprios não são meras etiquetas, não são rótulos atribuídos a lugares, ou a pessoas. Eles têm um étimo, um sentido original.

O nome próprio de família carrega múltiplos e complexos sentidos, envoltos na longitude do tempo, na distância que se interpõe entre um canto e outro do mundo. Tempo e distância cobrem o nome de opacidade, velam sua origem remota e silenciam histórias de vidas edificadas através de séculos, de travessias e chegadas. A travessia que separou o Velho do Novo Mundo também enlaça o passado e o presente. Para além do oceano estão as raízes, conhecidas ou não, contudo nomeadas. O nome próprio de família tem poder: morre e renasce em cada geração, como a fênix das cinzas se refaz.

Desvelar essa longa trajetória é remover, passo a passo, a poeira depositada pela passagem do tempo. E é, também, conhecer, pouco a pouco, a complexa rede formada por sucessivas gerações. É procurar saber, com espírito aberto e sereno, quem fomos e quem somos. Um provérbio milanês, colhido entre nossos falantes, ensina: “Tal e qual l’è el scioch, vem foeura i tapp” (Tal e qual é o cepo saem as lascas ou Tal pai tal filho). Ao mesmo tempo em que esse provérbio nos remete à cepa primeira e estabelece nossas similitudes com os ancestrais, outro provérbio adverte sobre nossas diferenças: “De una soca vién fora tante stèle.” (De um cepo saem tantas lascas). Temos uma identidade tão antiga e remota que se perde na noite do tempo. Temos outras identidades construídas e reconstruídas através dos múltiplos caminhos de nossas vidas; restauradas e remodeladas, elas, ao mesmo tempo, nos unem e nos separam, nos revelam iguais e nos fazem diferentes.

O livro De Val del Mis a Nova Veneza, que nos narra a história da Família Mioranza, constitui um exemplo de trabalho sério, de pesquisa desenvolvida durante um longo período, aqui e na Itália. Não se trata de uma história de vida fantasiada, o livro nos mimoseia com uma farta documentação: cópias de imagens, de fotografias, de paisagens, de caminhos e vales, em síntese, de documentos que se revestem de importância para todos os que desejam conhecer um pouco mais da Itália e do processo migratório em tempos de dor, de miséria e de fome. Dá-nos informações preciosas do contexto italiano da época da grande emigração para o Brasil. A obra não é somente uma joia de família, é um produto cultural de quem conhece e sabe história e linguagem. Como obra extrapola o círculo familiar e se põe ao alcance de todos, como um bem que merece ser socializado, como uma joia que tem brilho próprio e se destaca entre tantas outras histórias de famílias escritas nestes últimos anos. Publicada, na forma impressa, preserva histórias de vidas passadas, verdadeiros exemplos de virtude, de coragem, de células familiares fundadas no amor e na trilha do bem.

Professora Dr.ª Vitalina Maria Frosi, 6.2.2012
   

Um livro de grande valor celebra a assinatura do Gemellaggio entre Flores da Cunha e Sospirolo

Para celebrar o acontecimento histórico – a assinatura do “Gemellaggio”, um intercâmbio de irmandade entre os municípios de  Flores da Cunha e Sospirolo, situado na província de Belluno, na Itália, foi lançado o livro “De Val Del Mis a Nova Veneza – História da Família Mioranza”, cujos textos foram escritos por Ciro e Plínio Mioranza e Gissely Lovatto Vailatti, que também é organizadora da obra. A pesquisa foi iniciada no ano de 1968 e concluída em 2009 e ficou aguardando a assinatura do Gemellaggio para sua publicação. O ato aconteceu no dia 12 de janeiro de 2012, às 16 horas, no Gabinete do Prefeito de Flores da Cunha.

O pacto entre as cidades irmãs tem a intenção de promover o acesso às informações, a troca de experiências, elaboração de projetos e cooperação, econômica, social e cultural.

Após a solenidade foi apresentada uma via situada na localidade de São Gotardo, em Flores da Cunha, que, conforme projeto que tramita na Câmara Municipal de Vereadores, passar-se-á a denominar-se Avenida Sospirolo. Também o prefeito de Sospirolo anunciou que estão estudando em seu município um local para denominá-lo com o nome de Flores da Cunha.

Munícipes de Sospirolo e de Flores da Cunha, anunciaram a fundação, respectivamente em ambos os municípios, a Associação dos Amigos de Flores da Cunha e a Associação dos Amigos de Sospirolo, para que fortalecer as relações estabelecidas com o Gemellaggio.

Os atos festivos foram encerrados no Restaurante da Vinícola Monte Reale/Valdemiz, que pertence a Família de Valdecir José Mioranza, bisneto dos imigrantes italianos Pietro Mioranza e Luigia Caldart, originários de Val Del Mis, Sospirolo.



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mais uma opinião de leitura! Que alegria!!!


O livro: 1884|2009: 125 Anos de Colonização do Travessão Alfredo Chaves. 19ª edição do Projeto “Memória Histórica e Cultural de Flores da Cunha”; I Volume do Projeto “Resgate Histórico das Comunidades”, realizado pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto de Flores da Cunha. Autoria e organização da obra: Gissely Lovatto Vailatti, juntamente com a equipe de pesquisa histórica do Travessão Alfredo Chaves. Flores da Cunha: Novo Ciclo, 2011.

Pode ser adquirido no Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi de Flores da Cunha, através do e-mail: neusa.museu@floresdacunha.rs.gov.br ou pelo fone: 54 3292 2777.
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Homenagens para encerrar o promissor 2011!

Caríssimos Acélio e Sônia Leôncio Scarmin e Geraldo e Ivete Dalle Mole Tonet - mui dignos dirigentes comunitários da Capela São João Batista do Travessão Alfredo Chaves - Gestão 2011:Em nome da Equipe de Pesquisa Histórica e do grupo de liturgia e canto da Capela São João Batista, cumprimento e agradeço pelas homenagens  prestadas.
Nenhum de nós seria merecedor de qualquer reconhecimento, se tivesse trilhado a caminhada sozinho, isolado daqueles que dão vida ao lugar e todas as coisas que são feitas. Por isso agradecemos do fundo de nossos corações, a grandeza e a sensibilidade de imortalizar os feitos. E mais que isso, acredito firmemente que pessoas são espelhos e nelas vemos refletido o que somos. Por isso, retribuimos tudo o que nos foi dito e agrademos por tudo o que fizeram e pela DIFERENÇA que estão fazendo para a história do Travessão do Alfredo Chaves. Que Deus vos proporcione um novo ano pleno de paz, sabedoria e força para colher em abundância todas as "sementes" que lançaram.
Um grande e afeutoso abraço!






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http://www.entevicentini.it/periodico/vicentini411.pdf

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