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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Circolo Vicentino exibe filme: A Árvore dos Tamancos (L’Albero degli zoccoli)




Você é nosso convidado para a exibição do filme: A árvore dos tamancos, que acontecerá no Espaço Cultural São José, no dia 14 de outubro de 2010, a partir das 19h45min. Aproveite, o filme é belíssimo, sobretudo, uma das expressões mais vívidas do contexto da população italiana no final do século 19. Tempo em que nossos antepassados imigrantes vieram para cá. O evento finaliza a programação oficial dos 135 anos de imigração italiana no município e é uma realização do Círcolo Vicentino de Flores da Cunha, Associação dos Produtores de Arte, Cultura e Entretenimento e Associação de Amigos do Museu e Arquivo HIstórico Pedro Rossi. Conta também com o apoio da Associação de Amigos de Otávio Rocha, Caminhos da Colônia, Prefeitura de Flores da Cunha, Jornal O Florense, Vitrine Propaganda e Marketing, Gráfica Lige.

l'Albero degli zoccoli, expressa a vida e as dificuldades das famílias que trabalham em uma fazenda no norte da Itália, onde o dono os paga pelo quantidade produzida. Uma dessas famílias tem um filho muito inteligente e resolve colocá-lo na escola em vez de utilizarem ele no trabalho. Porém, as dificuldades são grandes, uma vez que o menino precisa caminhar várias milhas por dia para chegar à escola e a família mal tem condições de comprar roupas ou sapatos para o garoto.

Em A Árvore dos Tamancos não existem atores profissionais. O filme foi feito exclusivamente com camponeses do norte da Itália. A época - inicio do século XX. Com precisão e delicadeza vai sendo nos apresentada aos poucos a vida dos camponeses naqueles tempos difíceis. O sistema de produção era muito simples - um dono de terras e de tudo o que estivesse sobre elas, construções, animais, árvores e o grupo de camponeses que faziam todo o trabalho agrícola. A repartição dos ganhos - dois terços de tudo o que fosse produzido ia para o dono das terras o resto para os camponeses. Feudalismo puro. No filme são quatro familias que moram no mesmo agrupamento de casas e cujo dia a dia é apresentado detalhadamente. Como convém a agricultura o período abordado é de um ano completo, onde vamos vendo as estações se sucedendo e as atividades agrícolas correspondentes à cada uma. Apesar das estórias paralelas serem vigorosas o ponto central é um garoto que mostra alguns pendores intelectuais e o padre da vila convence o pai do garoto, a liberar a mão de obra necessária, para que ele vá estudar. E nada é simples. A escola fica a 6 km de distância. E ida e volta a pé. Um ano de estrada destroe o único calçado do menino, um tamanco, e o pai, sensibilizado, procura por uma solução. Parece fácil mas a miséria em que vivem não torna nada fácil. A madeira é rara e um novo tamanco não está ao alcance da família. O pai produz sua solução que dá o nome ao filme e que acaba provocando a parte mais dramática do mesmo. O filme, em suas três horas, que não são longas, tem um conjunto de cenas brilhantes. A igreja está sempre presente. O catolicismo é forte naquele grupo de camponeses. E é necessário. É isto que segura aquela situação de exploração e dependência. As família unidas debulhando milho e cantando canções italianas mostram que a felicidade pode ser encontrada nas situações mais difíceis. Numa das famílias, o avô procura produzir tomates fora de época para poder obter um preço melhor. E faz escondido de todo mundo. Instintivamente, baseado apenas em sua observação, ele encontra soluções agronômicas corretas. Os diálogos do avô com sua neta , sua cúmplice neste trabalho, explicando o que está fazendo e porque o tomate vai produzir mais cedo são maravilhosos. A viagem de lua de mel de dois camponeses à Milão mostram muito rapidamente os conflitos que estão ocorrendo nos centros urbanos. Não existe nenhum discurso político no filme. O casal só evita os policiais e não é influenciado pelo que está ocorrendo. É um belo filme que mostra com realismo e com imagens belíssimas a vida dura dos camponeses e a injustiça que permeia todo o filme. Recomendo para todos. Vocês não podem deixar de ver. (http://pariscinemaecafe.blogspot.com/

terça-feira, 12 de outubro de 2010

COM TODO NOSSO AGRADECIMENTO AO JOÃO CARLOS!!!


Muitíssimo obrigada João Carlos! O mundo precisa de construtores, restauradores, na metáfora e na prática! Um grande abraço de toda a equipe de pesquisa!

"Executei uma pequena restauração na imagem da inauguração da Capela de São João Batista, foi inaugurada em 1924 conforme o relato de Humberto C. Zanella." JCAmódio

segunda-feira, 4 de outubro de 2010